Fala sério! Achei que amamentar era a coisa mais simples do mundo, que era só colocar a boca da criança perto de peito e pluft, lá estaria ela se alimentando satisfeita.
Primeiro: Não tinha jeito nenhum de segurar a pequena no peito.
Segundo: Sensação mais esquisita do mundo.
Terceiro: Cadê o leite, mamãe? Só saia umas gotinhas que, aparentemente não saciavam a minha faminta filha.
O primeiro mês foi um tormento. Até eu aprender a posicionar minha filha no peito pra ela fazer a pega corretamente da mama eu sofri muito. Meus seios doíam demais, o bico estava rachado, machucado... Aff! Mas com tudo isso não deixei de amamentar.
O problema maior ficou claro logo na segunda quinzena: Não tinha leite! Minha mãe já começou a empurrar muito suco, água, caldo de feijão e muuuuuita rapadura. Tá, valia o esforço.
No segundo mês o leite jorrava do peito. meus seios ficaram enormes e logo apareceu outro problema: O leite começou a pedrar. Só Jesus na causa! Eu não aguentava nem baixar o braço. Como dói!
Nas primeiras idas à pediatra minha maior preocupação se confirmou: ela estava abaixo do peso normal.
Devo aqui explicar que sou gastroplastizada e minha alimentação é restrita. O que eu comia quase não dava pra mim, tbm não estava dando pra ela. Acho que só uma mãe entende o que eu senti, a impotência de não conseguir alimentar seu bebê.
A pior fase foi quando ela começou a chorar pra mamar e eu não tinha leite. Foi aos 4 meses e ela iniciou no NAN. Chorei muito. Não queria nem ver minha mãe dar o leite pra ela. Mas ajudou muito. Fiquei intercalando entre o peito e o NAN.
Foi difícil, mas deu certo. Minha boneca já vai fazer 1 ano e ainda a amamento com muito amor e carinho. Já estou imaginando quando terei que deixar de amamentar. Vou sentir falta. Amamentar é um gesto de entrega total ao filho. É uma ligação estabelecida pra vida toda. S2.
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